Na Zero Hora de hj publicou uma entrevista feita com Raul. Quase morri de rir quando li as perguntas feitas por esse Sr de 66 anos, dirigidas ao Raul.
Nei Borne – 66 anos, graduado em Direito e Representate Comercial.
Esse cidadão pergunta a Raul Pont:
Nei Borne - À exaustão, a prefeitura vem tentando passar à população a idéia de que Porto Alegre é a capital da qualidade de vida. Pergunto: continuará a propaganda da capital de qualidade de vida ou a prefeitura mostrará na mesma propaganda os bolsões de pobreza de Porto Alegre?
Pont - O índice que nos dá essa condição não foi inventado por nós. É o Índice de Desenvolvimento Humano, da ONU, publicado regularmente. Se não temos a qualidade de vida da Suíça ou da Europa, aqui ao menos é a melhor cidade do país. Essa é a comparação.
Nei - Não lhe perguntei isso. A minha pergunta é: a prefeitura continuará mostrando Porto Alegre como uma ilha da fantasia ou a mostrará como ela é?
Pont - Aí já é um juízo de valor, completamente demarcado pela sua visão da cidade e do governo. Temos toda a legitimidade de usar o prêmio quando formos agraciados, quando recebemos uma indicação, uma avaliação que é de fora, que não é nossa. Qual é o problema, qual é a ilegitimidade ou a ilegalidade? Se eu fui premiado duas vezes nos dois anos em que estava no governo pelo melhor trabalho feito com crianças e adolescentes, não fui eu quem inventou o prêmio. Era e continua sendo um dos concursos com seleções bastante exigentes, eles vêm às cidades, verificam. Ganhamos duas vezes o prêmio Prefeito Amigo da Criança. Saí orgulhoso desse prêmio porque significava o reconhecimento de um trabalho vastíssimo que não existia e que organizamos. Não concordo que a gente invente uma cidade irreal. Nunca negamos que há favelas, agora estamos fazendo um esforço enorme para diminuí-las. Estamos fazendo o maior projeto habitacional do país, aqui na entrada da Capital, exatamente para diminuir o número de favelas naquela região. Estamos fazendo um investimento ali de U$ 55 milhões, parte do governo federal, parte do BID, parte do Fonplata.
E teve direito a mais um bate-boca com esse mesmo Sr:
Nei Borne - Há 16 anos no poder, o PT não conseguiu ainda tirar a criançada da rua. Quais as suas propostas nesse sentido?
Pont - O que o senhor entende por tirar a criança da rua?
Nei - O pai, a mãe e as crianças, todos estão na sinaleira, pedindo dinheiro. O senhor deve ter passado nas ruas e visto.
Pont - Quero entender, o que seria tirar a criança da rua? Prender a criança? Vamos levar para onde?
Nei - A prefeitura é que deve ter a solução, não eu.
Pont - Respondo-lhe que nosso trabalho é exatamente o de recuperar a família que está desempregada, que está alcoolizada, que não tem onde morar. Certamente o senhor acha que é culpa do prefeito ou da prefeitura, do partido que está no governo. Isso tem de ser assumido pela sociedade. Nós, para cada criança que sensacionalisticamente dorme em cima de uma banca, nós temos 70, 80, cem crianças numa creche que estamos sustentando. Não havia nenhuma em 1989 e hoje tem 33 escolas em tempo integral do município, com professores e funcionários do município, e mais 133 creches. E concordo que está faltando e que a gente tem de ter mais creches. Estamos nos propondo, já tem no mínimo 15 projetadas. Temos 400 convênios com 150 entidades para atender crianças e adolescentes em Porto Alegre por meio da assistência social. O que a gente faz? Busca a família, senta, discute, enquadra no Bolsa Família, no núcleo de apoio sociofamiliar, que recebe praticamente um salário mínimo com o compromisso de ter o pátrio poder efetivo sobre a criança.
Publicado em 27/10/2004 – 5 dias p/ eleição.
O que mais me deixa pu** da cara, é que assim como esse cidadão, existe muito mais.
E os debates então? Lamentável... o Fogaça é desinformado, infantil, e não tem experiência alguma em nada. E ainda ficam usando slogan de campanhas do PT de outrora... o “coragem de mudar” foi para a candidatura do Olívio a prefeitura.
Agora, ele pega e vem com essa mensagem subliminar de campanha “meu partido é a mudança”... claro, não há um partido único (PPS) , e sim toda uma corja filha da mãe por trás para derrubar todo o trabalho do PT.
E digo mais: Falam que o PT já esta há tempo demais na prefeitura, (16 anos), mas afinal de contas, fez muito mais do que o resto que tomava o poder em Porto Alegre todo o tempo de existência da cidade. Vamos sim, tomar de um partido único, pois vcs sabem que não existe mais PMDB, PV, PDT e afins, agora são todos 1 só, o PPS.
E que Deus proteja os mais fracos, pois a maioria deles reconhece o trabalho do PT na periferia.
E agora? Agora é a sexta e o sábado de 30° no estado! Que a Bela Vista suma daqui!
Um beijo a todos!!
Mari
Nei Borne – 66 anos, graduado em Direito e Representate Comercial.
Esse cidadão pergunta a Raul Pont:
Nei Borne - À exaustão, a prefeitura vem tentando passar à população a idéia de que Porto Alegre é a capital da qualidade de vida. Pergunto: continuará a propaganda da capital de qualidade de vida ou a prefeitura mostrará na mesma propaganda os bolsões de pobreza de Porto Alegre?
Pont - O índice que nos dá essa condição não foi inventado por nós. É o Índice de Desenvolvimento Humano, da ONU, publicado regularmente. Se não temos a qualidade de vida da Suíça ou da Europa, aqui ao menos é a melhor cidade do país. Essa é a comparação.
Nei - Não lhe perguntei isso. A minha pergunta é: a prefeitura continuará mostrando Porto Alegre como uma ilha da fantasia ou a mostrará como ela é?
Pont - Aí já é um juízo de valor, completamente demarcado pela sua visão da cidade e do governo. Temos toda a legitimidade de usar o prêmio quando formos agraciados, quando recebemos uma indicação, uma avaliação que é de fora, que não é nossa. Qual é o problema, qual é a ilegitimidade ou a ilegalidade? Se eu fui premiado duas vezes nos dois anos em que estava no governo pelo melhor trabalho feito com crianças e adolescentes, não fui eu quem inventou o prêmio. Era e continua sendo um dos concursos com seleções bastante exigentes, eles vêm às cidades, verificam. Ganhamos duas vezes o prêmio Prefeito Amigo da Criança. Saí orgulhoso desse prêmio porque significava o reconhecimento de um trabalho vastíssimo que não existia e que organizamos. Não concordo que a gente invente uma cidade irreal. Nunca negamos que há favelas, agora estamos fazendo um esforço enorme para diminuí-las. Estamos fazendo o maior projeto habitacional do país, aqui na entrada da Capital, exatamente para diminuir o número de favelas naquela região. Estamos fazendo um investimento ali de U$ 55 milhões, parte do governo federal, parte do BID, parte do Fonplata.
E teve direito a mais um bate-boca com esse mesmo Sr:
Nei Borne - Há 16 anos no poder, o PT não conseguiu ainda tirar a criançada da rua. Quais as suas propostas nesse sentido?
Pont - O que o senhor entende por tirar a criança da rua?
Nei - O pai, a mãe e as crianças, todos estão na sinaleira, pedindo dinheiro. O senhor deve ter passado nas ruas e visto.
Pont - Quero entender, o que seria tirar a criança da rua? Prender a criança? Vamos levar para onde?
Nei - A prefeitura é que deve ter a solução, não eu.
Pont - Respondo-lhe que nosso trabalho é exatamente o de recuperar a família que está desempregada, que está alcoolizada, que não tem onde morar. Certamente o senhor acha que é culpa do prefeito ou da prefeitura, do partido que está no governo. Isso tem de ser assumido pela sociedade. Nós, para cada criança que sensacionalisticamente dorme em cima de uma banca, nós temos 70, 80, cem crianças numa creche que estamos sustentando. Não havia nenhuma em 1989 e hoje tem 33 escolas em tempo integral do município, com professores e funcionários do município, e mais 133 creches. E concordo que está faltando e que a gente tem de ter mais creches. Estamos nos propondo, já tem no mínimo 15 projetadas. Temos 400 convênios com 150 entidades para atender crianças e adolescentes em Porto Alegre por meio da assistência social. O que a gente faz? Busca a família, senta, discute, enquadra no Bolsa Família, no núcleo de apoio sociofamiliar, que recebe praticamente um salário mínimo com o compromisso de ter o pátrio poder efetivo sobre a criança.
Publicado em 27/10/2004 – 5 dias p/ eleição.
O que mais me deixa pu** da cara, é que assim como esse cidadão, existe muito mais.
E os debates então? Lamentável... o Fogaça é desinformado, infantil, e não tem experiência alguma em nada. E ainda ficam usando slogan de campanhas do PT de outrora... o “coragem de mudar” foi para a candidatura do Olívio a prefeitura.
Agora, ele pega e vem com essa mensagem subliminar de campanha “meu partido é a mudança”... claro, não há um partido único (PPS) , e sim toda uma corja filha da mãe por trás para derrubar todo o trabalho do PT.
E digo mais: Falam que o PT já esta há tempo demais na prefeitura, (16 anos), mas afinal de contas, fez muito mais do que o resto que tomava o poder em Porto Alegre todo o tempo de existência da cidade. Vamos sim, tomar de um partido único, pois vcs sabem que não existe mais PMDB, PV, PDT e afins, agora são todos 1 só, o PPS.
E que Deus proteja os mais fracos, pois a maioria deles reconhece o trabalho do PT na periferia.
E agora? Agora é a sexta e o sábado de 30° no estado! Que a Bela Vista suma daqui!
Um beijo a todos!!
Mari